Olá! Seja Bem-vinda, seja bem-vindo.
Dando continuidade ao post anterior, falarei hoje sobre como é importante não criarmos críticas e julgamentos diante da dificuldade em prender a atenção no momento presente.
Se você ainda não leu o post anterior, ou os anteriores a ele, recomendo que retome de onde parou para melhor aproveitamento da sua leitura, lembrando que os posts seguem uma “ordem” onde a assunto de cada um deles está relacionado ao anterior e ao próximo que se segue, imaginando uma jornada para quem está se iniciando na prática.
Já escrevi bastante aqui no Blog! sobre como é difícil, dada a natureza da nossa mente, conseguir prender nossa atenção, independente de qual objeto de foco de nossa meditação.
Quer seja a respiração, quer seja a chama de uma vela, em algum momento nossa mente fatalmente divagará em outros pensamentos… E se a cada vez que isso acontecer você se criticar por isso, você perderá um bocado de tempo não fazendo outra coisa.
Como já sabemos, não existe um modelo ideal para meditar onde esses desvios constantes de atenção não acontecem. Portanto, livre-se imediatamente de qualquer pensamento relacionado à ideia de ter arruinado sua meditação, ou que a meditação não é para você simplesmente por ter desviado sua atenção.
Você não fez absolutamente nada de errado, tampouco há algo de errado com você!
Esses pensamentos são apenas juízos de valor que sua mente passará a adotar conforme você avançar na sua prática.
O que realmente irá arruinar sua prática é continuar a dar atenção à eles.
Você está começando a se conhecer, a conhecer a natureza da sua mente e a existência de sua consciência.
A cada instante, durante sua prática, quando você se prontifica a meditar, lhe são dadas duas opções:
1. Deixar-se levar pelos julgamentos, que não são mais que pensamentos repetitivos, absolutamente rasos e grosseiros, desprovidos de qualquer embasamento sobre a experiência que você está vivenciando.
2. Suspender o julgamento e realmente observar o que está acontecendo, aceitando o incômodo de não saber o que vai acontecer e onde essa experiência o levará, mantendo sua cabeça aberta para as novas possibilidades que surgirão.
Com a prática esse incômodo inicial dará lugar à uma curiosidade produtiva, de saber onde esse estado de observação pode te levar.
E quanto mais aberto à novas possibilidades, quanto mais você aceitar se permitir não saber e “se deixar levar”, melhor será sua experiência.
O objetivo, ao contrário do que sua mente pode pensar, não é fazer de você um iluminado, de torná-lo a imagem e semelhança de Buda ou Jesus Cristo – Cada um deles tem sua própria essência e experiência interior.
A pessoa mais próxima que a meditação pode te levar a se aproximar e a conhecer é você mesmo.
E esse é o grande desafio e a grande ironia:
Nos aproximar e nos fazer conhecer, para nos tornar a pessoa que, no nosso íntimo, já somos.
Seja Feliz,
Namastê

A importância de meditar livre de julgamentos
A cada instante, durante sua prática, quando você se prontifica a meditar, lhe é dada duas opções: 1. Deixar-se levar pelos julgamentos, que não são mais que pensamentos repetitivos, absolutamente rasos e grosseiros, desprovidos de qualquer embasamento sobre a experiência que você está vivenciando. 2. Suspender o julgamento e realmente observar o que está acontecendo,…



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