Olá! Seja Bem-vinda(o).
Esse é o sexto post de uma sequência que aborda o universo da meditação, imaginada para ser um passo-a-passo de quem tem interesse em começar a meditar ou expandir o conhecimento sobre o tema. Se você perdeu os últimos posts, recomendo voltar ao começo para aproveitar melhor a sua leitura.
No post anterior discutimos sobre a necessidade de mudar nossa mente do modo Militante para o modo Vivente para meditar, mudando assim nosso estado mental realizador para observador. Discutiremos agora como ajustá-la e consolidá-la nesse estado para que seja possível manter o foco por mais tempo.
Imagine sua mente como um instrumento altamente sensível e capaz de sentir, por todos os nossos sentidos – quer sejam eles os 7 “físicos” como o tato, paladar, olfato, audição, visão, equilíbrio e propriocepção (consciência corporal), quer sejam os metafísicos como intuição, pressentimento,fé, ( …) – o mundo que nos rodeia e onde estamos imersos.
Através de todos esses sentidos sua mente “coleta” essas informações e adota as medidas, que podem ser conscientes ou inconscientes, buscando nossa proteção, preservação, saúde e bem estar.
Quando meditamos, buscamos criar uma ligação entre os dados coletados pelos nossos sentidos e a nossa consciência.
Como qualquer outro instrumento, nossa mente também precisa ser estabilizada para que seja possível sustentar nossa atenção e devidamente calibrada para nossa consciência ser capaz de receber corretamente as informações sobre o que está acontecendo no momento presente.
A forma de alcançar essa estabilidade é através da prática constante da meditação.
É da natureza da mente ser instável e oscilante e, apesar do esforço em manter a atenção, em boa parte do tempo acabamos por nos distrair vagando entre pensamentos.
O mais importante é que você entenda que não conseguir evitar que sua mente se perca em mil pensamentos e foque sua atenção é absolutamente normal!
Sua mente vai divagar? Com certeza.
Você não vai conseguir fixar sua atenção por muito tempo? Não.
E está tudo bem, nada errado aqui.
Tudo acontecendo como deveria acontecer 😉
– Puxa vida Helena, eu não consigo deixar de me distrair com meus pensamentos…
– Mas você tem consciência de que está se distraindo? Você consegue se observar e perceber que sua mente está divagando?
– Sim, consigo perceber que me distraí. Mas “o certo” não é conseguir não pensar em nada e não se distrair por bastante tempo?
– Conseguir não se distrair e não pensar em nada pelo tempo que for é muito difícil e até improvável. Se você conseguir se observar e perceber que se distraiu, então o objetivo do seu exercício já foi alcançado.
Você conseguiu ter contato com sua consciência. E essa é a essência da prática de meditar.
Ao longo dos próximos posts voltaremos a nos aprofundar nesse tema, para que sua prática seja mais proveitosa.
Até lá!
Seja Feliz!
Namastê

Ajustando e Estabilizando sua mente para meditar
Imagine sua mente como um instrumento altamente sensível e capaz de captar, por todos os nossos sentidos – o mundo que nos rodeia e onde estamos imersos. Como qualquer outro instrumento, para que funcione de forma correta e precisa é fundamental estar devidamente estabilizado e calibrado.




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